Tomar, diariamente, até cinco xícaras de café coado ou filtrado não altera os índices de colesterol (LDL e HDL) ou de triglicérides e, quando ingerido em conjunto com uma dieta balanceada, pode ajudar a reduzir peso.
A conclusão é de uma dissertação de mestrado apresentada na Unifesp que acompanhou, por 18 semanas, 60 pacientes com índices elevados de colesterol em tratamento no Setor de Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular da universidade. A redução de peso, do índice de massa corporal (IMC) e da circunferência abdominal verificada durante esse período foi, em média, de 1,5%.
De acordo com Rosana Perim Costa, nutricionista e autora da pesquisa, a forma como o brasileiro prepara o café – em coador de pano ou em filtro de papel – impede a passagem das substâncias dos grãos, responsáveis pelo aumento da fração ruim do colesterol (LDL).
Já a presença de substâncias antioxidantes na bebida, como a cafeína e os polifenóis, evita a formação de radicais livres e, conseqüentemente, o desenvolvimento da doença coronariana.
No organismo, a absorção gastrointestinal da cafeína é rápida e completa. A cafeína circula nos fluídos corpóreos e sua concentração atinge o nível mais alto entre 15-45 minutos depois da ingestão. A meia-vida do café nos humanos varia de acordo com a idade, sexo, condição hormonal, ingestão de drogas, tabagismo. A cafeína é biologicamente transformada pelo fígado e seus metabólitos são excretados quase que completamente pelo rim e pelo trato urinário. O café pode ser contra-indicado para pessoas com patologias como: úlcera, problemas cardíacos e hipertensão.
"Um café bem quente consola, reanima, aquece...Naqueles momentos críticos, em que a vontade se abate, o sono persegue, o frio corrói, um cafezinho ajuda e ameniza..."
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