quarta-feira, 2 de junho de 2010

Gordura abdominal

Mais que um desconforto estético, a gordura acumulada no abdome atrapalha o equilíbrio metabólico, entope vasos sanguíneos, destrói o fígado e pode provocar a formação de tumores malignos.


Gordura:
A gordura exerce diversas funções importantes para o organismo, como ser um depósito natural de energia e um eficiente isolante térmico. No entanto, o acúmulo de tecido gorduroso sobrecarrega o corpo pelo excesso de peso e altera quimicamente o funcionamento do metabolismo.
As células de gordura que se alojam na região da barriga, responsáveis pela obesidade visceral, são diferentes das que se acumulam sob a pele, causadoras dos "pneuzinhos" e da celulite. A gordura visceral, por ser mais ativa, produz substâncias mais danosas ao organismo e está intimamente ligada a problemas graves como infarto, derrame, trombose, cirrose e até câncer.
Para perder peso, muitas pessoas compram aprarelhos abdominais pensando que eliminarão a barriga, mas é necessário baixar o percentual de gordura como um todo para obter um bom resultado.

Pessoas com circunferência abdominal elevada pode desenvolver a síndrome metabólica:
Embora ainda seja alvo de debate entre os pesquisadores, estudos revelam que o principal determinante desta síndrome é a obesidade abdominal e, secundariamente, a chamada resistência à insulina a ela associada.
Por esta razão, na obesidade abdominal(gordura abdominal) é obrigatório o critério diagnóstico estabelecido pela International Diabetes Federation (IDF). Tomando como base a definição da IDF, um indivíduo tem a síndrome metabólica se apresentar circunferência abdominal superior a 80 cm em mulheres ou 94 cm em homens (para brancos e negros), pressão arterial acima de 130x 85mmHg, glicemia de jejum superior a 100mg/dl, triglicerídios no sangue acima de 150 mg/dl e colesterol (HDL) abaixo de 54 mg/dl em mulheres e abaixo de 40 mg/dl em homens.
Estudos comprovam que, independentemente de fatores genéticos, as causas mais comuns da síndrome metabólica são: a alimentação desequilibrada (rica em açúcar, gordura animal e alimentos processados), a falta de exercícios físicos, o estresse, estilo de vida inadequado, oxidação e problemas da tireóide, fígado intoxicado e, principalmente, as células de gordura que ficam na região intra-abdominal.

Tratamento:
As mudanças na alimentação, no estilo de vida e na atividade física são fatores que, bem orientados, contribuem para atenuar os fatores de risco da síndrome metabólica. Uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol, mas rica em fibras, carboidratos de baixo teor calórico e gorduras ômega-3 (existente nos peixes), diminui a inflamação intestinal e melhora a sensibilidade à insulina.

Procure uma nutricionista pois, uma avaliação criteriosa pode detectar futuras doenças ou desequilíbrios mascarados.

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